segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Comemoração 50 anos do Cavalo-Marinho

José Evangelista de Carvalho, Mestre Zé de Bibi, como é conhecido, comemorou, no dia 28 de janeiro deste ano, 50 anos do seu cavalo marinho.
Prestigiaram o evento a comunidade de Glória do Goitá e Lagoa de Itaenga, mestres da cultura popular local, autoridades políticas, além de representantes da Fundação do Patrimônio Histórico de Pernambuco-FUNDARPE.
A comemoração constou de apresentação de mamulengo e do cavalo-marinho de Zé de Bibi, que se estendeu até a madrugada com suas danças, versos e cantorias.






domingo, 6 de fevereiro de 2011

Carnaval Multicultural de Glória do Goitá

O carnaval em Glória do Goitá tem superado as expectativas, principalmente pela valorização da cultura local. Está se tornando tradição  a eleição dos Rei e Rainha do carnaval. Sempre se armam dois palcos. No palco dos maracatus, desfilam diversas agremiações locais e das vizinhanças. Enquanto no palco central muitos artistas locais e nacionais se apresentam. Há o desfile das virgens, o de fantasias. E o Bloco da Saudade Gloriense que transforma as ruas da cidade em um grande baile.











Glória do Goitá Cultural: escritores, poetas e cordelistas

Glória do Goitá, cidade rica em cultura, conta com vários escritores, poetas e cordelistas.

Conterrâneos eu vou contar
Invocando minha memória
Coisas distantes, passadas
De nossa querida Glória
Que se ditas com arte
Dariam uma bela história.
É assim que Ruy de Carvalho inicia a poesia Lembrando minha Terra. Gloriense, advogado escreveu o livro de memórias: Repisando minhas pegadas.

Glória do Goitá também é a terra de José Gomes, o cabeleira, conhecido como o primeiro cangaceiro. Foi imortalizado na obra "O Cabeleira", de Franklin Távora, escritor do Romantismo Brasileiro. É também a terra de madame Satã, artista conhecido nacionalmente por sua vida conturbada. Foi imortalizado no filme do mesmo nome (wikipedia) .

João Antônio de Barros (Jota Barros) nasceu em 1935 em Glória de Goitá e faleceu em 2009. Marceneiro, entalhador, xilógrafo, poeta e escritor de Literatura de Cordel, publicou 33 folhetos, deixando vários inéditos (Recanto das letras). 
O João Antônio de Barros
É de Glória do Goitá.
Com o nome de Jota Barros
Ele se projetará
No verso e na ilustração
E também na Coleção
Famosa de Jeová
(Cem anos de xilogravura na literatura de cordel)
Autores: Arievaldo Viana e Marco Haurélio
A cidade também tem poetas como Urbano de Souza Costa, Seu Pirrito, ex-prefeito, poeta e historiador que conta em verso a história de Glória do Goitá:

No dia 09 de julho, foi criado o município por lei provincial.
Em 27 de julho de 1884, recebeu fórum de cidade e sede municipal.
Era mais um município no fórum estadual.
A origem que deu o nome a Glória do Goitá.
Goitá, o nome do rio, Glória é o nome da santa que Davi colocou no altar.

O distrito foi desmembrado do município de Paudalho.
Em 13 de julho de 1888, foi criado a comarca e o poder judiciário.
Exercido pelo juiz de Direito, promotor e advogado habilitado.

Assim estava criado o município e a cidade de Glória do Goitá.
Precisava-se de uma pessoa para ele governar.
Foi nomeado por prefeito Antônio Estáquio de Sá. (verso: Criação de Glória do Goitá)

Do seio de minha família e da minha cidade de coração, Glória do Goitá, colhi culturas muito gratificantes como o mamulengo, o maracatu rural, o cavalo-marinho, e a literatura de cordel, inspirado no meu avô Seu Pirrito (Rafael de Oliveira)
As fotos que ilustram esta postagem foram do lançamento do livro do Seu Pirrito: Histórias do homem que completou 90 anose do cordel Cabeleira e outros cordéis do cangaço do seu neto Rafael de Oliveira. Aconteceu em novembro de 2010 no museu do Mamulengo em Glória do Goitá.
 








sábado, 11 de setembro de 2010

Cavalgada Ecológica do Mulungu em Glória do Goitá - Ecological Mulungu Cavalcade in Glória do Goitá

Já é tradição em Glória do Goitá a Cavalgada Ecológica do Mulungu, em sua 4ª versão, ocorrida em agosto/2010. A cavalgada reflete a preocupação com as questões ambientais do nosso planeta e especialmente a preservação da árvore do mulungu, de singular importância para o município, que além de dar origem aos bonecos do mamulengo, que faz parte da cultura local, contribui com a economia.

Após um reforçado café da manhã, cavaleiros e amazonas apostos a concentração em frente ao terminal rodoviário. O roteiro seguiu pelas principais vias rurais de Glória do Goitá.

O show ficou por conta de uma atração de forró Pé de Serra e Galego Aboiador que agitou a vaqueirama.

Segundo os organizadores, esta é uma ação realizada pela Associação dos Amigos Protetores da Árvore do Mulungu. O objetivo deste evento é estimular a população a preservar a árvore do MULUNGU, “de tão grande importância para o município”, pontua Dogival um dos organizadores da cavalgada.

Espécies conhecidas como mulungu ocorrem em praticamente todo o Brasil, sendo comum na região Nordeste. A Erytrina velutina é a espécie mais comumente encontrada em Pernambuco, tem inúmeros usos medicinais e sua madeira era muito empregada na confecção de gamelas, cochos, tamancos e até embarcações. (http://www.nordesterural.com.br/nordesterural)

(Colaborador: Alexandre Borges)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sítio Histórico do Cavalo Marinho - Historic Site of the Cavalo marinho


Zé de Bibi, do sítio Malícia, é o responsável pelo Sítio Histórico do Cavalo Marinho. Na charmosa vila onde mora, abriga o Museu do Cavalo Marinho, uma biblioteca, uma casa de farinha e uma igreja em construção.


Em 2009 Zé de Bibi ganhou o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC), na categoria Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial.


O Cavalo Marinho é um folguedo popular de origem portuguesa, uma das variantes do Bumba-Meu-Boi. O Capitão Marinho é o personagem central, que, quando montado em seu cavalo assume a figura do Cavalo Marinho.


Há uma variedade de movimentos, cantos, coreografias e improvisos. A música e o canto são executados pelo banco (tipo de orquestra) composto de rabeca, pandeiro, zabumba e ganzá.


Quem comanda o enredo e a cena é o Capitão Marinho, e esta gira em torno do “baile” que o Capitão vai oferecer aos Santos Reis do Oriente, por ocasião do nascimento de Jesus.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pentecoste: cultura e fé em Glória do Goitá - Pentecost: culture and faith in Glória do Goitá

A procissão de pentecoste, festa religiosa para celebrar o Divino Espírito Santo, em Glória do Goitá vem sendo uma celebração diferente, com a junção do sagrado e profano, e a participação dos maracatus locais.


Nesta celebração de cultura e fé, os mestres cantam as loas em volta das fogueiras referendando os sete dons do Espírito Santo, os maracatus fazem evoluções e orações e no final participam da celebração da missa.