sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Sítio Histórico do Cavalo Marinho - Historic Site of the Cavalo marinho


Zé de Bibi, do sítio Malícia, é o responsável pelo Sítio Histórico do Cavalo Marinho. Na charmosa vila onde mora, abriga o Museu do Cavalo Marinho, uma biblioteca, uma casa de farinha e uma igreja em construção.


Em 2009 Zé de Bibi ganhou o Prêmio Rodrigo Melo Franco de Andrade, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC), na categoria Salvaguarda de Bens de Natureza Imaterial.


O Cavalo Marinho é um folguedo popular de origem portuguesa, uma das variantes do Bumba-Meu-Boi. O Capitão Marinho é o personagem central, que, quando montado em seu cavalo assume a figura do Cavalo Marinho.


Há uma variedade de movimentos, cantos, coreografias e improvisos. A música e o canto são executados pelo banco (tipo de orquestra) composto de rabeca, pandeiro, zabumba e ganzá.


Quem comanda o enredo e a cena é o Capitão Marinho, e esta gira em torno do “baile” que o Capitão vai oferecer aos Santos Reis do Oriente, por ocasião do nascimento de Jesus.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Pentecoste: cultura e fé em Glória do Goitá - Pentecost: culture and faith in Glória do Goitá

A procissão de pentecoste, festa religiosa para celebrar o Divino Espírito Santo, em Glória do Goitá vem sendo uma celebração diferente, com a junção do sagrado e profano, e a participação dos maracatus locais.


Nesta celebração de cultura e fé, os mestres cantam as loas em volta das fogueiras referendando os sete dons do Espírito Santo, os maracatus fazem evoluções e orações e no final participam da celebração da missa.


domingo, 15 de agosto de 2010

Coco-de-roda do Mestre Ciriaco - Master Ciriaco´s Dance

Ciriaco do Coco (81 anos) ensina o "ofício" há décadas na zona rural de Glória do Goitá, no Sítio Urubu, de onde ele costuma percorrer a pé os 12 km que separam sua casa até o centro de Glória do Goitá.



Ciriaco é considerado o último representante do coco-de-roda na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Herdou a brincadeira ainda criança, quando aos 13 anos começou a seguir as rodas do pai e aos 14 conduziu sua primeira roda de coco. Em suas músicas ele confessa a frustração de não ter sido permitido entrar numa escola, aprender a ler, a estudar. Hoje, Ciriaco é mestre e se preocupa em ensinar aos outros.


Com o dinheiro de um prêmio recebido, ele construiu a Casa do Coco para sua arte se perpetuar por meio dos filhos, netos e bisnetos.

Maracatu Rural: tradição do carnaval de Glória do Goitá - Maracatu Rural: tradition carnival of Glória do Goitá

O Maracatu é uma manifestação cultural afro-brasileira originária de Pernambuco. É formada por uma orquestra de percussão e sopro que acompanha o cortejo real. Como a maioria das manifestações populares do Brasil, é uma mistura das culturas indígena, africana e européia. Surgiu em meados do século XVIII.



O maracatu rural ou de baque solto é uma das tradições do município de Glória do Goitá. Os moradores passam o ano inteiro confeccionando suas fantasias de maracatu para desfilarem no carnaval do município, que é uma festa bastante tradicional e animada, onde se destaca a figura do caboclo de lança


I Festival dos Sanfoneiros de Glória do Goitá - I Festival of Accordion de Glória do Goitá

Promovido pela Rádio Goitacaz realizou-se em 30 de abril de 2010 o I Festival de Sanfoneiros de Glória do Goitá e Região. Com o objetivo de valorizar e divulgar a cultura, o festival homenageou dois sanfoneiros: o Mestre Luiz Gonzaga e Pedro Sanfoneiro. Pedro é de Glória do Goitá e contribuiu muito para a propagação da cultura na região. Participaram como jurados artistas e cantores já consagrados pelo público como Novinho da Paraíba, Israel Filho, Paulinho de Acordeon, Duda da Passira, Nadia Maia e Ribeiro Filho.

Glória do Goitá Berço do Mamulengo - Glória do Goitá: Birth of Mamulengo

Glória do Goitá é a terra natal dos mestres Zé Lopes e Zé de Vina, mamulengueiros de fama internacional.

Os bonecos são confeccionados em madeira. O mulungu, madeira extremamente macia, é usado na confecção da cabeça e dos braços, nos bonecos de luva, ou do corpo inteiro, no caso dos bonecos de vara. A roupa sempre de chita bem colorida.

As histórias não possuem texto fixo, sempre entrecortadas por músicas e improvisadas a partir de temas da tradição oral. Os temas recortam o cotidiano: são situações pitorescas, namoros, brigas, traições, confusões, furtos, conflitos com autoridades, disputas de terra, bailes, nascimento de crianças, assombrações, duelos com bichos e desafios de cantoria.